terça-feira, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Era Vargas: O Estado Novo em Debate


Lula imita Vargas e fala em marco histórico
Pedro Soares ( Folha de São Paulo em 22/04/2006)

Em cerimônia comemorativa da auto-suficiência brasileira em petróleo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva imitou Getúlio Vargas (1882-1954) ao sujar as mãos no óleo, citou Tiradentes e disse que a marca constitui uma "outra independência", um "marco estrutural no desenvolvimento brasileiro", dividindo a história do país em "antes e depois".
Sob aplausos e conclamado a disputar a reeleição com gritos de "um, dois, três, Lula outra vez" pela platéia de convidados da Petrobras, o presidente criticou ainda as elites, que à época desacreditaram no êxito da exploração do petróleo no país e agora "desdenham do esforço do governo" de inclusão social.
A cerimônia comemorativa foi dividida em duas etapas. A primeira foi na bacia de Campos, a 278 km do Rio. Na plataforma de Campos, à qual só fotógrafos e cinegrafistas tiveram acesso, Lula inaugurou a produção de petróleo da plataforma P-50, repetindo um ato do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1952: Lula molhou as mãos no óleo e imprimiu as marcas em macacões de funcionários da Petrobras.
A Radiobrás, agência de informação estatal, colocou até a foto histórica de Getúlio em seu site, ao lado da de Lula.

Após ler o texto acima e observar a imagem, responda:

1. A História pode ser repetida? Certamente que não! Mas é inegável o fato de que uma imagem – criada com uma grande carga intencional por departamentos ideológicos institucionais – bem consolidada do passado, é usada recorrentemente por políticos do presente. Por quê?

2. Quais ligações podemos fazer entre o governo Lula no momento dessa foto e o governo Vargas? Há semelhança de discursos? Quais?

3. Na sua opinião, qual a intenção do presidente Lula em repetir tal imagem?

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

NEOnazismo em discussão (fonte: Wikipedia)

O neonazismo está associado ao resgate do nazismo ou nacional-socialismo, ideologia política criada por Adolf Hitler, no começo da década de 1920. O movimento neonazista (ou neo-nazi) tem suas origens colocadas em preceitos racialistas, primando sempre pela "raça pura ariana". Os seguidores da doutrina em sua maioria promovem preconceito contra grupos específicos, como homossexuais, negros, índios, judeus e comunistas. Algumas correntes preferem apenas a segregação da "raça pura ariana" das demais "raças", condenando agressões físicas contra tais grupos (não condenando porém violência moral e psicológica, às vezes assegurada por lei). Outras promovem explicitamente o ataque físico aos grupos citados. Há grande oposição vinda dos neonazistas com relação a grupos punks, fazendo com que cresça uma hostilidade entre os dois grupos. LEIA MAIS >>

Outros links:

White Power
Ku Klux Klan
Skinheads
Stormfront 1
Stormfront 2 (site oficial)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O "FANTÁSTICO" SETE DE SETEMBRO

Pessoal, esses são dois textos publicados na Revista História Viva que valem a pena ser lidos e discutidos em nossas próximas aulas sobre o contexto da independência do Brasil. Seguem abaixo.

É HISTÓRIA OU É NOVELA?

No último domingo, assisti à estréia do quadro “É muita história”, do jornalista e escritor gaúcho Eduardo Bueno, no Fantástico, da Rede Globo. Tinha em mente que tratava-se de uma figura polêmica, principalmente para os acadêmicos e estudiosos da história, que questionam as fontes e o linguajar de seus livros - sucessos absolutos de vendas.

O tema do primeiro programa, obviamente, era o 7 de setembro. Com bastante estranheza vi meu colega de profissão vestido de D. Pedro I, cavalgando um cavalo de pau por São Paulo. Lembrei-me que havia lido sobre a intenção do quadro em apresentar uma passagem histórica com dramaturgia improvisada e conversas informais. Respirei fundo para dar mais uma chance ao programa, mas não consegui ser tolerante com a caricatura da história que saltou diante de meus olhos.

Logo no começo, Bueno levanta a lebre: “Desde o Dia do Fico, em janeiro de 1822, a independência do Brasil era só uma questão de tempo. Ao decidir ficar no Brasil, desobedecendo ao pai, Dom João XVI, e afrontando as cortes de Lisboa, Dom Pedro deu um passo sem volta. Por que, então, Pedro esperou até setembro para dar seu grito? Por que no dia 7? E por que no meio do nada, às margens do riacho Ipiranga?”.

Mas, ao invés de explicar, ou ao menos discutir, tudo que transcorreu de janeiro a setembro de 1822 – e até mesmo antes, chegando à revolução liberal do Porto em 1820, crucial para a compreensão do processo de independência – Bueno percorre outro caminho e narra apenas o dia 7 de setembro para o jovem Pedro. Passando por um breve comentário sobre as críticas da imprensa e citando como história oficial – e, portanto, descartável - a correspondência em que José Bonifácio informa ao futuro imperador a intenção portuguesa de retomar com força as rédeas coloniais, a conclusão, narrada por Pedro Bial, é que “viagens longas e estafantes, calúnias dos jornais, paixões arrebatadoras, rejeição e indigestão” são as causas da independência brasileira. Claro, em sua tese de que a independência foi declarada em “um dia de fúria de D.Pedro” isto faz sentido.

O que não faz sentido para mim é apresentar em cadeia nacional, na emissora com maior audiência, um programa como esse. Aliada à fórmula de “reconstituições históricas” – necessariamente entre aspas -, com Bueno vestido de D. Pedro, o que fica para o espectador é uma história fácil de digerir, mas perigosamente descontextualizada. Querer levar a história do país de uma forma palatável para o número imenso de pessoas que assistem ao Fantástico todos os domingos é uma coisa - fantástica aliás, com o perdão do trocadilho. Mas deixar que o 7 de setembro permaneça simplesmente como um dia de indigestão de um personagem de uma história bem mais ampla é outra muito diferente.

Para quem não assistiu, acesse: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1629846-4005,00.html

Por Maíra Kubík Mano

06/09/2007
POR QUE COMEMORAMOS O SETE DE SETEMBRO?

Afinal de contas, por que comemoramos o Sete de Setembro? Nos últimos dias andei procurando um motivo, uma justificativa qualquer, e confesso que não consegui pensar em nenhum argumento convincente...
Aprendemos na escola que o Grito do Ipiranga nos libertou das amarras que nos prendiam a Portugal, que Dom Pedro I fundou o Brasil independente, etc, etc, etc... Ora, como nos libertamos das amarras que nos prendiam a Portugal se quem proclamou nossa independência foi... um príncipe português! Ao contrário de outras partes da América, onde, apesar de todas as limitações a que estavam sujeitos, os processos de independência resultaram de um desejo genuíno de transformação por parte, no mínimo, das elites locais, a independência brasileira foi exatamente o oposto disto. O Sete de Setembro representa, na verdade, um achado da elite tupiniquim para manter exatamente tudo como estava, dando um verniz de mudança para o processo.

Enquanto nas colônias espanholas a necessidade de arregimentar forças para lutar contra o domínio metropolitano obrigou as elites locais a, no mínimo, buscar entre as camadas populares recrutas para seus exércitos, no Brasil a elite decidiu trilhar o caminho inverso e buscar na monarquia portuguesa um fiel aliado contra o povo. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, uma reação a processos emancipatórios genuinamente transformadores que desde a Inconfidência Mineira vinham ganhando força nas mais diferentes regiões da antiga América portuguesa, mas que não tinham como referência uma independência unificada de todo o território que hoje chamamos de Brasil. Talvez o exemplo mais claro e acabado desse movimento tenha sido a efêmera República de Pernambuco, em 1817. Segundo as palavras do próprio Dom João VI, era preciso que o jovem Pedro colocasse a coroa do Brasil em sua cabeça antes que outro o fizesse.

Por tudo isso, a única coisa que talvez possa ser comemorada no dia Sete de Setembro é o fato de Dom Pedro ter impedido a reconversão do Brasil à situação de colônia, como queriam os pretensos liberais portugueses. Fora isso, resta olharmos para o quadro de Pedro Américo como um troféu ao conservadorismo que marca tão profundamente a nossa história.

Bruno Fiuza

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Ainda existem idéias totalitaristas hoje?

Assistam aos vídeos abaixo e deixem seus comentários.



Videos sobre Nazismo no YOUTUBE

Pessoal,

Igor nos mandou diversos links de vídeos sobre o nazismo postados no Youtube. Parabéns Igor. Mandem também os seus vídeos ou textos.

FEB O Brasil na Segunda Guerra Mundial - Brazil at War II
Bomba Nuclear - Segunda Guerra Mundial
WWII - FEB - Segunda Guerra Mundial - Brasil - Parte 1
WWII - FEB - Segunda Guerra Mundial - Brasil - Parte 2
Pato Donald Nazista!
Dia D
Desembarque da Normandia - O Dia D

Menino que foi mascote da SS nazista era judeu.

Um menino judeu que teve toda a família morta durante a Segunda Guerra Mundial acabou sendo adotado pela SS nazista e, segundo ele, se tornou “mascote” do grupo.

Alex Kurzem se mudou para a Austrália em 1949 e guardou por décadas os segredos do passado, agora revelados no livro "O Mascote".
"Eles me deram um uniforme, uma pequena arma e uma pequena pistola", Alex disse à BBC.
"Eles me pediam para fazer pequenos trabalhos - engraxar sapatos, trazer água ou acender a lareira. Mas meu principal trabalho era entreter os soldados. Fazê-los um pouco mais felizes."

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